sexta-feira, 29 de junho de 2012

Governo cria comitês para enfrentar “homofobia” da população

Julio Severo
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) iniciou parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) para , conforme anúncio hoje em Brasília, criar Comitês Estaduais de Enfrentamento à Homofobia. Essa iniciativa é em comemoração da data de hoje, que é o Dia Mundial do Orgulho LGBT “Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais”.
Hoje, o CFP obedientemente se ausentou de uma audiência no Congresso Nacional para discutir sua medida autoritária de proibir profissionais de psicologia de atender pessoas que querem deixar o vício homossexual. A ausência do CFP ocorreu por “sugestão” de Toni Reis, presidente da ABGLT, que enviou um ofício ao presidente do CFP.
Com a parceria entre governo petista e CFP, o quadro se inverteria. Qualquer pessoa, seja psicólogo ou não, que tentar ajudar um adulto a sair do homossexualismo receberá automaticamente o rótulo de “homofóbico”, incorrendo em ameaças e ações do governo.
Governo e CFP também estarão livres para dizer que determinada criança é “homossexual”, criando impedimentos imediatos para os pais que, se tentarem buscar ajuda, serão tratados como infratores do “crime” de homofobia.
Maria do Rosário: determinada a combater a “homofobia”, ou oposição ao homossexualismo, de 99 por cento dos brasileiros
De acordo com a ministra Maria do Rosário, os comitês terão como principal missão monitorar e fortalecer a implementação das políticas governamentais a favor do supremacismo gay. Os comitês acompanharão denúncias de “homofobia” e intervirão para que não haja impunidade no caso de pessoas acusadas desse rótulo. Os comitês também atuarão para envolver prefeituras e governos estaduais na meta de combater a “homofobia”.
A meta dos comitês será reverter esse quadro, que o governo julga deplorável.
Os comitês serão criados em parcerias com os governos estaduais, conselhos regionais de psicologia, comissões de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público estadual, poder judiciário, Defensorias Públicas, comissões de direitos humanos das Assembleias Legislativas, e os movimentos sociais. Além dos comitês estaduais, também será criado um comitê nacional, que coordenará em todo o Brasil ações governamentais para enfrentar e erradicar a “homofobia”, ou oposição ao homossexualismo, de 99 por cento dos brasileiros.
Com informações do O Globo.
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quinta-feira, 28 de junho de 2012

"Maquiavel ou A Confusão Demoníaca" - uma apresentação sobre Ayres Britto e a mentalidade revolucionária

Wanderley Dantas

Assisti estupefato à entrevista do nosso atual presidente do STF, Ayres Britto, no Jornal da Globo nesta semana. Minha perplexidade foi constatar, diante dos meus olhos, tudo aquilo que homens como Julio Severo e Olavo de Carvalho já nos têm alertado há mais de uma década.

O discurso de Ayres encarna perfeitamente o anti-cristo de Maquiavel, o Estado que se opõe a tudo aquilo que se chama Deus. A mentalidade revolucionária com todas as suas mais mesquinhas características estão ali presentes nas palavras ditas pelo Ministro. A conclusão infeliz é que nada mais há para esperarmos de um STF que há décadas tem sido montado para a defesa de uma visão revolucionária e maquiavélica e que, agora, será coroado pelo Príncipe que faltava para que o caminho seja finalmente desobstruído de todos os seus inimigos.

Antes de seguir adiante, preciso esclarecer uma diferença que é fundamental para a maioria dos leitores deste texto: profeta e revolucionário. Assumo aqui a diferença proposta pelo filósofo Olavo de Carvalho no seu ótimo livro “Maquiavel ou A confusão Demoníaca”. Profeta é aquele que vaticina o futuro revelado por Deus, enquanto o revolucionário o força, planeja o futuro e busca o seu advento por meio da influência intelectual exercida sobre um governante e sobre os candidatos a governantes. O revolucionário quer mudar a História e definí-la pela força do seu discurso. Mas o discurso é apenas o anzol com o qual se fisga o futuro, pretendendo-se instaurá-lo no presente, porque a instauração da revolução se dá pela força militar e pela imposição de leis que deflagrem essa Nova Era. E é aqui que vemos as palavras de Ayres se encaixarem perfeitamente não só com Maquiavel, mas com Gramsci e Hegel também. Do outro lado, o profeta é tão somente boca de Deus e não um usurpador do lugar de Deus pela força do Estado.

Sigo a linha de que o profeta e o revolucionário, histórica, biblica e filosoficamente, não são apenas contrários mas, principalmente, são inimigos um do outro. E, portanto, Ayres encarna a mentalidade revolucionária contra a qual os profetas são convocados por Deus a fazerem oposição. Ainda para esclarecer melhor, ofereço a definição de mentalidade revolucionária proposta pelo filósofo Olavo de Carvalho: “projeto de mudança social profunda a ser realizado mediante a concentração de poder numa elite revolucionária”. E seja o Nazismo, seja o Comunismo, seja a Nova Ordem que vem se implantando nos EUA, no Brasil e por vários outros países do mundo, esta mentalidade revolucionária é o que torna comum todos estes movimentos (que são mais do que movimentos, são uma mentalidade, uma cosmovisão).

O profeta, ao contrário do revolucionário, poderá ouvir de Deus: “Você falará, mas eles não se converterão”. E mesmo assim o profeta deve obedecer ao chamado feito por Deus. Já o revolucionário jamais dobrará a sua vontade pessoal, nem sua ânsia pela reengenharia social - esta sua cobiça por impôr o Reino de Deus pela força e pela espada - para se submeter ao controle de Deus. O anseio do revolucionário está para Barrabás, assim como o do profeta está para Jesus. O revolucionário destituirá todos os poderes vigentes, legítimos ou não, para impôr sobre o presente a sua certeza de futuro. O profeta, consciente de seu legado histórico, convencido de que há um lastro, uma tradição, uma presença histórica e interventora de Deus, ele se definirá na oposição ao revolucionário: o profeta sempre será um conservador, porque tem plena consciência de que vaticina as palavras do Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Porque, nas palavras do filósofo Olavo de Carvalho, o "conservador é aquele que legitima suas ações em função da autoridade do passado". E todo profeta sabe que o nosso Deus permanece sendo o Deus de nossos pais. E o revolucionário, neste contexto, é exatamente aquele que não honra o seu pai e a sua mãe.

Então, quando Ayres diz que “O Supremo se tornou uma casa de fazer destino” e que a opinião pública, as controvérsias surgidas na imprensa sobre o papel do STF, não incomodam aos juizes, aos magistrados, é de se assustar tamanha independência de um poder que, numa democracia, tão conscientemente se desconecta do povo ao qual deveria servir e com o qual deveria se importar.
 
A tragédia maquiavélica se instaura ainda mais quando Ayres diz, ao ser perguntado sobre o casamento gay e a questão dos aborto eugênico, para que serve o STF: “Para arejar costumes, mudar paradigmas, inaugurar eras de pensamento, de sentimento coletivo, e nós somos submissos à Constituição” (grifo nosso). Ayres, com estas palavras, revela-se arauto da mentalidade revolucionária. Mas faz parte do embuste do revolucionário transvestir-se de profeta para enganar a muitos, por isso muitos entre os cristãos confundem os dois papéis e o revolucionário aproveita-se dessa confusão demoníaca. Sobre essa confusão tramada pelos revolucionários, que acabam assumindo um papel de anti-profeta, Olavo diz: “...investir-se da autoridade profética para lutar contra a Providência e tentar inverter o curso divino da História não é uma “moralidade”. Não é nem mesmo perversão política. É a rebelião metafísica, o pecado contra o Espírito Santo” (p. 46).

Assim, para que não haja dúvida da cosmovisão que molda a cabeça de Ayres, ele consegue ligar alhos com bugalhos, quando o repórter lhe pergunta o que pensa sobre a Ministra Eliana Calmon e suas duras palavras contra “os bandidos de toga”. Ayres diz: “Mas, no fundo, o que ela quer é o judiciário na vanguarda da renovação dos costumes”. A não ser que Ayres esteja afirmando que os costumes do judiciário são esses mesmos, isto é, os costumes são a bandidagem de toga e isso precisa ser renovado, na verdade, mais uma vez, ele faz um salto para nos indicar qual caminho ele seguirá à frente do STF: a revolução dos costumes. E como Ayres fará isso? Em determinado momento da entrevista, ele saca do bolso do paletó sua mont blanc e diz que ele tem apenas uma caneta e não uma varinha de condão. Mas sabemos que Ayres tem mais, muito mais do que apenas uma caneta em suas mãos. Há um STF montado para seguir adiante com a agenda revolucionária anti-cristã (e nem vou desenvolver o tema do sério risco que corre o mensalão de prescrever sem julgamento), há um Congresso fraco e débil em sua oposição ao Governo e uma “Presidenta” que corrobora com a agenda mundial do pós-cristianismo.

O caminho no Brasil e no mundo está aberto e a Mentalidade Revolucionária já faz parte da nossa cultura, mas ainda pouquíssimos acordaram para o que está acontecendo. Infelizmente, a Igreja se perde em discussões alienantes e que, na verdade, só corroboram com a mentalidade revolucionária. Um bom exemplo disso foi o artigo Deus é de Esquerda ou de Direita? Um texto de Hermes C. Fernandes e que menospreza os fatos da história, esconde escândalos terríveis muito mais satânicos e diabólicos do que qualquer mazela financiada pela chamada Direita e coloca, sorrateiramente, o comunismo como se fosse apenas o outro lado de uma moeda, uma simples outra opção. Todavia, essa manipulação absurda dos fatos também faz parte da mentalidade revolucionária. “O filósofo precisa falar da verdade com a qual ele mesmo se relaciona. Verdades que ele conhece e não um jogo de intelectualidade absurda. O filósofo deve voltar a apelar ao seu testemunho solitário e confessar da sua relação com a verdade. Precisamos voltar ao conhecimento sincero para podermos confrontar a rede de mentiras”, diz Olavo de Carvalho. É preciso discernir as mentiras e a manipulação dos fatos. Os fatos são os mesmos e eles estão à frente dos nossos olhos, mas nossos interesses pessoais, nossas ideologias, nossas cosmovisões podem manipular, distorcer e até mesmo usar os mesmos fatos ora a favor de um argumento, ora contra o mesmo argumento.

Enfim, o Príncipe já está assentado em seu trono e seus consultores e conselheiros lhe assediam diabolicamente para que ele arrogue para si não somente a autoridade de Deus, mas ele deve fazê-lo “com plena consciência de que esse Deus é inimigo dos cristãos e da humanidade em geral. Em bom português: ele deve fazer da imitação do diabo a nova forma da imitação de Deus, ao mesmo tempo que, posando ante as multidões como um novo Deus, as leve a crer que estão cultuando a Deus quando se prosternam ante o Príncipe-diabo” (p. 88).

Este texto foi escrito às vésperas da posse de Ayres Britto.


Educação ou crime contra a humanidade?

Alessandro Barreta Garcia*

            Conforme Carvalho (1994); Carvalho (2002); Rodríguez e De Sousa (2006) e Carvalho (2012), como era esperado pelo marxismo cultural, após a destruição dos alicerces da sociedade (Igreja, Estado e Família) fica muito difícil saber que tipo de educação encontra-se em andamento no Brasil, aliás, alguns poucos já sabem.
            Em tempos em que não temos mais uma educação moral e cívica, as condutas humanas perdem rapidamente sua referência virtuosa. Já, ao contrário, o estímulo à sensualidade ou a sexualidade precoce (SEVERO, 2012) é cada vez mais evidente na sociedade brasileira. Observados estes fatos, o que se adverte é o total desprezo pelo cuidado em educar as crianças. Hoje, se busca a permissão oficial (governamental) para que crianças participem de espetáculos de iambos (dionisíacos pelos quais se vivencia a sexualidade) já advertido e combatido entre os gregos (GARCIA, 2011).
            A mentalidade brasileira, eivada de imoralidades deve ser questionada por educadores, pois, a lógica dos valores está invertida. Os atos imorais passam a ser a regra, não mais a exceção. Neste país, os imorais são aqueles que são “corretos” e as poucas pessoas que ainda se preocupam com a educação são censuradas, agredidas e menosprezadas pela patrulha ideológica da esquerda.
            É triste observar essa lógica, é triste ver o país tão perdido em termos de valores supremos. Porém, há explicações para isso. E pensando nelas, nos damos conta do quanto nos incomoda presenciar esse crime humanitário. As mudanças ocorrem de cima para baixo e de cima para baixo não há esperança. Perceber que tal lógica invertida foi implantada pelo próprio governo é desesperador (CARVALHO, 1994; RODRÍGUEZ e DE SOUSA, 2006; KAMEL, 2007). Isto dito, a esperança se é que ela existe, só ocorrerá quando chegarmos ao caos, daí para frente não há como piorar ou pelo menos é impensável algo tão aquém de uma civilização.
O exercício do hábito e da razão pode levar o cidadão ao equilíbrio e, proporcionar-lhe a moral. No Brasil os hábitos são dos piores. Somente um processo de educação pode fazer do indivíduo um excelente político. No Brasil sua educação é desprezível é por isso temos políticos indecorosos. Dessa forma, indica-se que um cuidado com a criança deve ser conveniente com sua faixa etária, adequando os conteúdos a sua idade. Aristóteles já recomendava que:
"Os mais jovens não devem ter permissão também para presenciar espetáculos de iambos e comédias, antes de atingirem a idade a partir da qual lhes é permitido reclinar-se em volta das mesas dos repastos coletivos e beber vinho puro, pois nesta fase sua Educação já os terá imunizado contra os efeitos perniciosos de tais espetáculos" (ARISTÓTELES, 1985, p. 264).
A supervisão dos conteúdos e de sua real adequação também é muito importante, assim como o que se deve contar às crianças. Igualmente como os cuidados com as crianças descritos na Antiguidade, a educação hoje é uma prioridade. As conversas obscenas devem ser totalmente banidas dos ouvidos das crianças e, certamente, que seria muito bom reviver orientações de Aristóteles (1985) ainda hoje.
Essas são observações que justificam um apropriado cuidado para que não se absorvam informações obscenas e imorais antes que se tenha constituído, nos jovens, um preparo para uma aproximação adequada de certos contentos. A formação educacional dos jovens é fundamental para o Estado, e a preocupação educacional deixa claro que o legislador deve se empenhar na formação do educando e se afastar do crime contra a constituição. Sendo importante ressaltar que a negligência das orientações descritas acima, só causará um grande mal às cidades.

Referências:

ARISTÓTELES. Política. Trad. De Mário da Gama Cury. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1985, 317p.
CARVALHO, O. A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro, Instituto de Artes Liberais/Stella Caymmi Editora, 1994. http://www.olavodecarvalho.org/livros/neindex.htm
CARVALHO, O. Do marxismo cultural. O Globo, 8 de junho de 2002. Acesso em: 20/04/2012. http://www.olavodecarvalho.org/semana/06082002globo.htm 
CARVALHO, O. Obviedades estratégicas. Diário do Comércio, 6 de fevereiro de 2012. Acesso em: 20/04/2012. http://www.olavodecarvalho.org/semana/120206dc.html
GARCIA, A. B. Aristóteles nos manuais de história da educação. 1. Edição, São Paulo: Clube de Autores, 2011.KAMEL, A. O que ensinam às nossas crianças. O Globo, 2007. http://www.alikamel.com.br/upload/data/2007.09.18.pdfRODRÍGUEZ, R. V, E, DE SOUSA, P. S. O marxismo gramsciano: pano de fundo ideológico da reforma educacional petista. Revista Interdisciplinar de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos. Ano I, nº 1, Juiz de Fora, set.-nov./2006.
SEVERO, J. Crianças: inocentes peões da tirania ideológica. Mídia Sem Máscara. 2012.http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/12850-criancas-inocentes-peoes-da-tirania-ideologica.html

* É Mestre em Educação e editor do site www.alessandrogarcia.org.  


OMS publica manual para matar bebês em gestação

Escrito por JOHN-HENRY WESTEN | 27 Junho 2012

 
 Defensores internacionais do aborto celebraram o novo manual da OMS como “um grande avanço”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou
 um manual detalhando as maneiras mais eficazes de se matar bebês em gestação, com diferentes métodos em cada estágio do desenvolvimento do feto.
O documento é a segunda edição de “Aborto Seguro: orientação técnica e política para sistemas de saúde”, originalmente publicado em 2003.
“É uma leitura assustadora”, afirma Scott Fischbath, Diretor Executivo do Minnesota Citizens Concerned for Life (MCCL) [Cidadãos de Minnesota Preocupados com a Vida] em escala global.
“Seguir esses parâmetros irá certamente matar as mulheres e seus bebês, principalmente nos países em desenvolvimento", acrescenta. “Algumas das recomendações, admite a OMS, são baseadas em pouca evidência.  Elas são verdadeiramente irresponsáveis e mortais”.
Defensores internacionais do aborto celebraram o novo manual da OMS como “um grande avanço”. O IPAS, organização fundada com a criação de um dispositivo de sucção utilizado em abortos, elogiou “o respeito da OMS ao papel essencial do acesso ao aborto na saúde da mulher e na sua capacidade de exercer plenamente os seus direitos humanos” evidenciado em um novo documento.
Os parâmetros incluem quatro tópicos principais: estimativas sobre o aborto inseguro pelo mundo, as últimas recomendações clínicas para realizar abortos, recomendações para “ampliar” os serviços, e conselhos sobre formulação de políticas e legislação. A última das quatro áreas não costuma ser encontrada em documentos de recomendações médicas, mas a OMS destaca a aplicação da “base dos direitos humanos” para avançar na legislação e na formulação de políticas pró-aborto; principalmente para mulheres jovens.
Ao longo dos anos, a OMS tem feito um bom trabalho para que milhões de pessoas protegessem, avançassem e melhorassem suas vidas, mas Fischbach afirma que os parâmetros mortais para avançar e promover o aborto levam a organização em uma direção completamente diferente.
“A solução para os abortos ilegais e para as altas taxas de mortalidade infantil é simples: forneçam uma fonte limpa de água, uma fonte limpa de sangue e uma saúde pública adequada”, explica Fischbach.  “As estatísticas confirmam que isso salva as vidas das mulheres, não a legalização do aborto”.

Entre em contato com a Organização Mundial de Saúde:
E-mail:  publications@who.int Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Representante da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde no Brasil
Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, 70800-400 Brasília, DF, Brasil
Caixa Postal 08-729, 70312-970 - Brasilia, DF, Brasil
 
Tel: +55 61 3251-9595
E-mail:  postmaster@bra.ops-oms.org Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.


Tradução: Luis Gustavo Gentil
Publicado originalmente em Mídia Sem Máscara

Governo se prepara para implantar o aborto no Brasil





O que é possível fazer para conscientizar as pessoas do perigo que está rondando o país?

Divulgue para todos de sua lista e-mail esse vídeo explicativo. Toda a sua rede de amigos deve ser mobilizada em favor desse movimento contra a implantação do aborto no Brasil. Contatando a sua lista de endereços, indicando esse vídeo no site padrepauloricardo.org todos encontrarão um extenso material comprovando o que aqui foi dito e que deverá ser estudado para que se ter subsídios, argumentos para informar e discutir.

Se você é cristão entre em contato com seu Bispo, com seu Pastor, com seu líder religioso. Estamos juntos nesta batalha contra o aborto. Faça o download do documento com todo o histórico dos fatos, imprima e informe os superiores do que está acontecendo e peça um posicionamento.

Entre em contato com o Congresso Nacional, escreva para o seu Deputado, nos endereços abaixo mencionados fazendo duas solicitações:

Que detenha o Executivo na implantação das normas técnicas que vão contra a legislação em vigor;

Que se posicione contra o ativismo judicial e o informe de que você (eleitor) apóia os Recursos nº 147/2012 e 148/2012 que visam deter justamente o ativismo judicial;

Entre em contato com a Casa Civil e o Ministério da Saúde, mostrando o seu descontentamento para com o Executivo, explicando que sabe o que está acontecendo e que quer que sejam tomadas as seguintes providências, de forma urgente:

Que seja demitida imediatamente a Ministra da Saúde, sra. Eleonora Menicucci, defensora confessa do aborto;

Que seja demitido imediatamente o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, o Sr. Helvécio Magalhães;

Que o Governo cancele imediatamente os convênios que o Ministério da Saúde tem com os grupos de estudos para a implantação do aborto no Brasil.

Que Deus nos abençoe a todos nesta luta contra a praga do aborto que insiste em assolar o nosso país, nossas famílias, nossa legislação e os poderes que compõe a soberania dessa Nação. Vamos à luta.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A exposição do comunismo de Bella Dodd

Lugo maculou a imagem da Igreja Católica, diz arcebispo que apoiou deposição no Paraguai

Guilherme Balza
Do UOL, em Assunção
A relação do bispo emérito e ex-presidente paraguaio Fernando Lugo com a Igreja Católica sempre foi conturbada. Seguidor da Teologia da Libertação, formulação que une aspectos do marxismo à prática religiosa, a atuação militante de Lugo foi motivo de controvérsias com a cúpula da igreja de seu país.
Em 2004, Lugo foi aposentado pelo Vaticano e tornou-se bispo emérito. Dois anos depois, abandonou a batina, pois desejava tentar a presidência do Paraguai em 2008 –a lei paraguaia impede que sacerdotes sejam canddiatos. Na época, o ex-mandatário foi suspenso pelo papa Bento 16 por ato de rebeldia.
O auge da crise com a Igreja veio em 2009, quando vieram à tona os escândalos de paternidade de filhos que Lugo teria concebido enquanto exercia o sacerdócio –a paternidade de Lugo foi reconhecida para um dos filhos.

Agora, durante a crise política no Paraguai, a cúpula da Igreja Católica procurou Lugo dias antes da abertura do processo de impeachment e sugeriu que ele renunciasse para que não fosse deposto, o que não aconteceu. Lugo foi destituído e gerou uma crise no país, que será acompanhada neste fim de semana por uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Após a destituição, a Igreja reconheceu o novo governo de Federico Franco, alegando que o ato foi constitucional, e até permitiu que ele tornasse protagonista da missa de São João, celebrada no dia seguinte de sua posse.

Em entrevista ao UOL, o monsenhor Edmundo Valenzuela, arcebispo de Assunção e vice-presidente da Conferência Episcopal do Paraguai, afirmou que, com o escândalo da paternidade, Lugo maculou a imagem da Igreja Católica, embora, segundo ele, o episódio não tenha qualquer relação com a posição da Igreja diante da deposição.

Valenzuela considerou a deposição como um processo constitucional no qual a Igreja não poderia opinar. Disse também que era necessário buscar uma conciliação política no país, que só seria possível com a saída de Lugo.

Leia abaixo a entrevista:

UOL - A Igreja Católica concorda com a deposição de Fernando Lugo?

Edmundo Valenzuela - A Igreja acompanha a história do seu povo. Acompanha o processo constitucional do seu povo. A Igreja não tem como influenciar um processo determinado pela Constituição. O ex-presidente aceitou submeter-se ao impeachment.

UOL - Por  que então a Igreja pediu que Lugo renunciasse na véspera da abertura do processo de impeachment?

Valenzuela - Por vários motivos: primeiro, parar frear a violência que vinha crescendo e que se temia. Tínhamos informação de que sairiam às ruas camponeses a favor de Lugo e outros manifestantes contra. Temia-se uma violência. Não se justificava haver derramamento de sangue. Pedimos que ele renunciasse porque seria uma saída mais honrosa do que o impeachment. Seria um mal menor.

UOL - O que o senhor pensa da mensagem enviada por padres de Itapúa que consideraram a deposição de Lugo inconstitucional e antidemocrática?

Valenzuela - Não podemos opinar sobre a Constituição Nacional. Ela é como está. Tem defeitos, precisamos mudá-la, mas ela foi seguida no impeachment. Com a saída de Lugo, será possível trabalhar com consenso político. Os problemas continuam, na disputa por terra, na educação, na saúde... O parlamento terá que enfrentá-los e atuar, sobretudo, para ajudar os pobres, camponeses e indígenas.

UOL - Lugo prejudicou imagem da igreja em virtude dos filhos que foram concebidos durante seu sacerdócio?

Valenzuela - É mais que evidente que ele maculou a imagem da Igreja. Seus atos contradisseram o que ele abraçava. É uma situação difícil, são pecados, que necessitam da misericórdia e da compaixão de Deus, mas que repercutiu no nome da Igreja e dos bispos. Objetivamente, a Igreja é santa, com o Espirito Santo, com Cristo, mas os escândalos indicam que abandonamos a coerência de vida.

UOL - A saída de Lugo tem alguma relação com esse episódio?

Valenzuela - Não tem nenhuma relação. Ele saiu por mau desempenho do governo.

UOL - Nas ruas de Assunção, muitas pessoas parecem estar contra a deposição de Lugo. Se a Igreja acompanha a história do povo, por que não se opôs à destituição de um presidente eleito pelo voto popular?
Valenzuela - É muito difícil saber se foi oportuna ou não sua saída. A história se faz às vezes por passos inesperados. Foi tudo muito rápido. Há muita gente beneficiada pelos programas de Lugo que se sente prejudicada, mas boa parte da população está muito descontente. O que aconteceu foi um impeachment, e a gente não pode nem aprovar, nem negar. A história nos indicará depois se o caminho foi correto.

UOL - Na sua opinião, Lugo teve um julgamento justo, considerando a justiça dos homens e a divina?
Valenzuela - Ele como cidadão teve direito à sua palavra. Quando assumiu, aceitou respeitar a Constituição e a lei. Por que agora ele não aceita [a deposição]? [...]

Fonte: UOL

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domingo, 24 de junho de 2012

UFSC em greve

Antonio José de Pinho*

Quem não sabe que o Brasil é o país das greves? Não são incomuns as épocas em que aqui tudo para: os ônibus, os correios, a saúde, as escolas, as faculdades... Após a nova onda grevista nas universidades públicas tomar conta de boa parte do país, chega a vez da UFSC. É uma surpresa? Não, absolutamente não. Quando eu soube que a decisão pela greve iria à votação entre os professores, eu já tinha a certeza do resultado: vai ter greve. Só mesmo uma pessoa muito inocente para achar que, neste país de privilégios, em que cada um só pensa em seu próprio umbigo, que os professores colocariam os interesses dos alunos – a causa pela qual a universidade existe – acima dos seus.

Nós alunos temos que ter uma coisa bem em mente: os professores são pagos com os impostos do povo, para que nós tenhamos uma educação de excelência, para amanhã levar esse país adiante. Logo, os professores são nossos empregados. Estão lá para nos ensinar algo útil para o bem da sociedade, e para nosso próprio bem. Esta é a questão central. Ocorre que este pensamento só passa na mente de alguns professores solitários, essas raridades que ainda pensam na educação, e não em seus salários.

Durante minha graduação cheguei a ouvir uma professora reclamar, em sala de aula, de seu salário. Ironicamente, esta professora foi a pior que tive. Cheguei a comentar com um amigo que todo salário que ia para o bolso daquela mulher era puro desperdício de dinheiro público. Por outro lado, já na pós-graduação ouvi outro professor mais sincero falar que no governo do PT nunca os professores universitários tiveram tanto dinheiro. De fato, nossos ilustres “doutores” têm dinheiro para viajar a Paris ou Nova Iorque todo ano, ter uma bela casa na praia e um palacete num bairro de elite. Não há mentiras nisso, pois vejo isso todos os dias na UFSC.  Estão preocupados com suas vaidades intelectuais, e não na pesquisa e ensino de coisas realmente úteis a sociedade.

Isso é mais grave nas ciências humanas. Na verdade temos duas universidades, uma que desenvolve tecnologia de ponta, forma empresas e quadros qualificados para a iniciativa privada; e outra, a das “ciências” humanas que se perde em divagações sem fim, e nada devolve para a sociedade. A primeira universidade desenvolve a nação economicamente, a segunda faz o desserviço de deformar a mente de nossas novas gerações de “intelectuais”, formando-as unicamente para o serviço da revolução marxista. Os altos salários dos cientistas da primeira universidade são bem merecidos, os da segunda são puro desperdício de verba pública.

Faço aqui uma auto-crítica, pois também sou das ciências humanas. O que se passa na mente da primeira universidade? Desenvolver tecnologia, registrar patentes, formar engenheiros que criarão suas empresas, nas quais se gerará riquezas para a nação, formar profissionais qualificados para o mercado de trabalho na iniciativa privada, etc. Na mente desta universidade, a carreira de professor universitário é só mais uma dentre tantas outras opções. E o que se passa na mente da segunda universidade? O puro carreirismo. Querem é só tirar seu doutorado, o mais rápido possível, para logo poder fazer um concurso – numa universidade federal, é claro – e entrar para a “elite”, viajar para a Europa, ter casa na praia e morar num palacete. Estes são os que sugam volumosas verbas dos cofres públicos, e praticamente nada dão de retorno benéfico à nação.

Vejamos, na prática, o descalabro que as ciências humanas são no Brasil.

O que mais se faz em cursos de ciências humanas é criticar a educação, que ela é péssima na atualidade. Só que nunca vêem que os professores que dão aula no primário e no ensino médio saem de suas salas de aula com precária formação. O mal da educação no Brasil tem seu início na academia, e não nos baixos salários pagos pelo governo aos professores.

Se nossos ilustres “doutores” das ciências humanas querem salários maiores, então que façam algo de útil a nação. Em primeiro lugar dando ensino de qualidade aos futuros professores, dando-lhes acesso a alta cultura ocidental, e não gastando tempo em divagações marxistas, que não chegam a lugar nenhum.

A impregnação do marxismo em todas as ciências humanas é o grande mal da educação brasileira. Os professores saem da academia saturados de Marx, e na sala de aula ensinam para as crianças como Cuba é uma nação rica e linda, e como o capitalismo é o mal supremo na Terra. Só que esses professores se esquecem de dizer que o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas no século XX, que sempre que se coloca Marx em prática os resultados obtidos são totalitarismos, guerras, genocídios, perseguições... Mesmo assim, ainda hoje dão o Manifesto do Partido Comunista para que os alunos de pedagogia leiam na primeira fase, como introdução à pedagogia decadente de Paulo Freire, puro comunismo cultural.

A filosofia,  a história, a literatura e a sociologia também estão no mesmo caos. Os “doutores” só estão interessados em ensinar Marx e seus discípulos: Althusser, Michel Foucault, Eric Hobsbawm, Adorno, Antonio Gramsci, Horkheimer, Walter Benjamin, Deleuze, Derrida, Slavoj Žižek e todo o resto da turma. Em qualquer ciência humana esses são os autores lidos, puro marxismo. Geralmente não se dá uma segunda opção ao aluno fora desse quadro teórico. No próprio curso de Letras que fiz, havia um semestre todo só pra estudar teoria literária marxista, sem contar os outros semestres nos quais os autores lidos estão nesta lista acima. Essa saturação de marxismo, na academia, me afastou da literatura. Procurei a linguística, pois nela é mais tranquilo escapar dos marxistas, e há um campo de estudo realmente científico e sério, fora de ideologias de esquerda. Mesmo assim, na linguística são muito fortes a Análise de Discurso e a Sociolinguistica de Marcos Bagno. O trabalho de deformação de Marcos Bagno é que resultou em toda aquela polêmica dos livros didático que ensinavam o quão correto é falar “os meu amigo foi trabaiá onti”. Na Análise de Discurso francesa, nenhum livro de introdução a esta disciplina nega sua filiação teórica ao marxismo, pois lê-se Althusser e Michel Foucault como grandes inspiradores desta área de “estudos”. Ironicamente Althusser morreu totalmente louco, Michel Foucault fez tanta suruba que pegou uma AIDS e morreu. Creio que as surubas de Michel Foucault tinham um motivo cientifico. É possivel que ele tenha ido a campo para colher dados para sua história da sexualidade.

São essas ilustres figuras filosóficas, de impecável índole, que estão “formando” a mente de nossas novas gerações de “intelectuais”. E essa decadência intelectual na academia resulta numa decadência da educação das crianças e adolescentes. É óbvio que as ciências humanas são fundamentais na sociedade, cuja função primeira é permitir que a sociedade reflita sobre si mesma, seus rumos e significados. Da salutar reflexão intelectual, detectamos os problemas sociais e partimos para ação, no sentido de sua resolução, resultando  na evolução da sociedade para a melhor. Mas o que vemos é que esse trabalho de deformação da cultura, operado pelo marxismo, resulta na própria destruição da alta cultura, o que gera, no fim das contas, a bárbarie social: altos índices de mortes no trânsito, 50 mil assassinatos por ano, crescentes índices de suícidio, infanticídio, aborto e pedofilia...

Quando a alta cultura entra em declídio, a sociedade entra em estado de barbárie. Por isso tudo, os nossos ilustres doutores de ciências humanas da UFSC, e das outras universidades públicas, não têm o mínimo direito a greve, no atual momento histórico. Seus salários são bem altos, muito mais altos que os pagos na iniciativa privada, na qual na maior parte das vezes não são aceitos, por isso se refugiam no Estado. Fora do Estado não sobrevivem. O pior é saber que as enormes verbas públicas, que vão para os bolsos desses “doutores”, nenhum retorno dão ao desenvolvimento da sociedade. Muito pelo contrário, o Estado os paga para emburrecerem as novas gerações, domesticando-as, bestializando-as.

* É Mestre em Linguística e Bacharel em Letras pela UFSC. Escritor, publica seus textos no blog Cibercrônicas.    

sábado, 23 de junho de 2012

Lugo: triste fim de um "ex-bispo", sem mitra, sem faixa e sem salvação

Salve Maria.


O sonho da teologia da libertação durou pouco no Paraguai. Por ironia do destino, a gota d'água foi uma violenta ação de reintegração de posse em desfavor dos mesmos sem-terras a que Lugo incitava a invadirem fazendas de soja. Ao todo, surgiram cinco acusações no processo de impeachment (vejam destaques).

E o povo paraguaio, ao que parece, não vê o novo governo com bons olhos e o recebe com protestos.

E a "opção preferencial pelos pobres" da TL acabou por manter a já contumaz violência no Paraguai. O "paraíso na terra" dos esquerdistas sempre se torna um inferno...

In Christo et Maria,
Marcel.

Fonte: http://www.padremarcelotenorio.com/2012/06/lugo-triste-fim-de-um-ex-bispo-sem.html
 
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