quarta-feira, 6 de junho de 2012

Maconheiros no campus da UFSC

Antonio José de Pinho
Num dia desses, eu saía do restaurante universitário da UFSC, e recebi um panfleto. Ao olhá-lo leio: “Marcha da maconha, vamos legalizar? Legalizada pelo STF.” Na hora o sangue me subiu à cabeça e encarei o sujeito que estava cometendo este crime. Em tom alterado de voz, falei que isso é veneno, que é crime, e outras coisas que as normas da etiqueta me impedem de escrever, mas que o leitor deve imaginar. O cara ficou sem reação. Simplesmente não teve a coragem de argumentar comigo sobre o quão belo é fumar maconha e consumir outras drogas. Não argumentou, porque a mentira e o crime não sabem usar a lógica. Mentirosos geralmente não sabem argumentar, não conhecem a arte platônica da dialética, por meio da qual chegamos à verdade, com o uso da lógica e da razão, por meio do diálogo. A arma dos mentirosos é a mentira deslavada. Quando a mentira não pega, o plano B é inevitavelmente a violência.
O marxismo conhece isso bem. Quando as mentiras de seus revolucionários não colam, pegam nas armas, e matam todos de discordam do partidão vermelho. É sempre assim.
Ao me distanciar daquele maconheiro, logo liguei para a polícia e falei com a guarda do campus, como o primeiro que recebeu esse panfleto deveria ter feito e não fez. Não deu tempo de a polícia chegar – e no fim ela nem veio. Os caras eram uns covardes. Ficaram com medo da minha reação, tanto que dez minutos depois voltei, para ver se a polícia chegaria, e os maconheiros tinham ido sem deixar rastro. Fiz o que achei certo, confesso que na hora nem pensei, pois havia  o risco de eu ter sido agredido por eles. Fiquei tão indignado que logo fui para cima e falei a verdade na cara do fulano.
Creio que a verdade venceu a mentira naquele dia, como é sempre. No fim de tudo nesse mundo, ao final do baile, as máscaras caem e só sobra a verdade nua e crua. A máscara do nazismo caiu, a do comunismo caiu, a do Bush caiu, a do Obama caiu. As máscaras dos maconheiros e do gayzismo também vão cair. Ou melhor, já caíram.     
Coleman, no livro O comitê dos 300, fala da relação da Nova Ordem Mundial com a total liberação das drogas. Está tudo dentro da mesma agenda revolucionária. A total liberação das drogas vai ocorrer nas próximas décadas. Uma população com altas taxas de drogados é facilmente manipulada. O alcoolismo na União Soviética tinha o mesmo efeito – o álcool como arma psicológica de dominação do povo.
Um sujeito preso a um vício, não vai ter mente a se preocupar em se revoltar contra um governo autoritário. Os comunistas sabem disso, tanto que todos os partidos comunistas, de PSOL e PSTU a PT, defendem religiosamente a mesma cartilha: droga e sexo para todos. Uma população amarrada ao vício do sexo e das drogas está totalmente domesticada e submissa. A verdadeira liberdade é justamente o contrário, a velha e boa fórmula socrática: a temperança. “Nossa! Temperança, que palavra é essa?” deve alguém agora se perguntar. De fato, na minha vida toda, nunca vi uma pessoa perto de mim usá-la. Temperança virou um arcaísmo no vocabulário da língua portuguesa. Portanto, convido todos que me lêem a irem ao Aurélio ou ao Houaiss, e darem uma estudada nos vários sentidos desta sagrada palavra. Ela tem que ressuscitar do reino dos mortos vocábulos. Se sei o que é temperança, devo isso a leituras de Platão.    
Ah! E a marcha da maconha? A data que estava no panfleto já passou, e onde estão os maconheiros? Não vi nenhuma grande passeata de maconheiros lutando por seus “direitos”. Ao contrário do STF, o povo desse país ainda é conservador e pensa certo sobre esse assunto.
Em vez de marcha da maconha, façamos uma marcha pela cultura nacional, para que esse povo receba do Estado uma educação pública de verdade. Está na hora.     
Texto originalmente publicado em Cibercrônicas

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