quinta-feira, 10 de maio de 2012

Argentina legaliza eutanásia

Antonio José de Pinho*
O Senado da Argentina aprovou por unanimidade nesta quarta-feira uma lei que permite aos familiares recusarem tratamentos médicos que mantenham a vida de pacientes de forma artificial, em quadros irreversíveis ou terminais.
A chamada "Lei da Morte Digna" era pedida por familiares de pessoas em estado vegetativo e foi aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados por ampla maioria (142 votos contra seis).
Com a medida, os pacientes terminais têm o direito de recusar tratamentos que mantenham a vida artificialmente sem que os familiares ou profissionais recebam qualquer penalização. Para tanto, deverá manifestar sua vontade durante a internação ou deixar uma declaração por escrito.
Caso o paciente não possa se expressar pela condição médica, parentes ou responsáveis legais poderão tomar a decisão. A autorização só serve para casos irreversíveis ou terminais, de modo que a eutanásia e o auxílio ao suicídio ainda são considerados crimes na Argentina.
A sessão na câmara alta do Legislativo argentino foi acompanhada por pais e familiares de parentes nessas condições, incluindo Silvia Herbón, mãe de Camila, 3, que nasceu morta e vive desde então respirando por aparelhos. O caso da menina serviu de motivo para o projeto, apresentado em agosto no Congresso.

Os países controlados pelo Foro de São Paulo estão sofrendo, explicitamente, a desmontagem de suas já frágeis bases democráticas. Além disso, temos na América Latina uma maioria cristã católica, que é claramente contrária a leis como esta que legaliza a eutanásia, ou mesmo leis abortistas e gayzistas. Mas ocorre que os comunistas do Foro de São Paulo, que não são cristãos ou aderem à heresia católica da Teologia da Libertação, não respeitam os valores democráticos, como também não ouvem os anseios da população.

Infelizmente, a legalização da eutanásia e a total liberação do aborto, que será feito com verbas públicas, é defendida pelos comandantes do PT, que é inclusive integrante fundador do Foro de São Paulo. Todas essas leis contrárias a moral cristã estão na agenda do Foro de São Paulo, portanto, na agenda petista. Ou seja, mais cedo ou mais tarde, é possível até que, numa ação totalmente ilegal, o STF legisle – como tem feito regularmente - sobre essas questões, mesmo que isso contrarie a vontade da maior parte população civil. Assim, se nada for feito por parte dos conservadores, assistiremos ao golpe final sobre as democracias da América Latina. Hoje vemos o seu crepúsculo, e, pelo andar dos acontecimentos, a noite não tarda a chegar.  

Os advogados do laicismo podem papaguear afirmando que o estado é laico. Apesar do Estado, acertadamente, ser separado da Igreja, isso não anula o fato de que as pessoas, que formam a nação, possuem em privado suas crenças religiosas (ora, a nação não é seu povo?), e são as religiões que formam os códigos morais e éticos das pessoas, que por sua vez, nos postos de comando, legislam de acordo com os valores defendidos pela maioria da população civil. Por exemplo, as leis ocidentais têm claramente uma inspiração cristã, pois aqueles que fizeram as leis eram cristãos. Se observarmos as nações de maioria mulçumana, lá as leis são inspiradas em interpretações do Corão. Por mais que os laicistas falem, são assim que as coisas ocorrem. Entretanto, quando elites comunistas não cristãs assumem o poder pela força, ou pela infiltração, o que sempre se assiste é uma luta contra a liberdade dos cidadãos de professarem suas crenças, que no fundo é uma luta tirânica contra os próprios valores democráticos, ou melhor, contra a própria religião, em especial, contra o cristianismo.

Como todas as tentativas de atacar o cristianismo diretamente sempre falharam – como matar padres e leigos fieis -, agora a tática do comunismo internacional é lutar contra os valores cristãos: a família, a liberdade, o direito básico à vida, etc.    

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As Atas do Foro de São Paulo podem ser baixadas na Biblioteca Digital.

O que faltou dizer: Como a Folha pode afirmar que "a eutanásia e o auxílio ao suicídio ainda são considerados crimes na Argentina", se tudo o que essa lei permite nada mais é do que a própria eutanásia? Ou se isso não é eutanásia, o que a Folha pensa ser então? O assassinado do paciente sem consultar a família e o próprio paciente, ficando a cargo do Estado avaliar quem deve viver ou não? É evidente que o Estado marxista que se implementa na América Latina só dará direito à vida para quem puder trabalhar para o próprio Estado. 
Subjaz a leis como essas uma visão  pragmática/utilitarista e materialista da vida humana, ou seja, só merece viver quem pode produzir. Dessa forma, o ser humano não tem valor em si, mas só enquanto puder ser útil aos propósitos de um Estado onipresente e onipotente.
* É Bacharel em Letras e Mestre em Linguística pela UFSC.

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